Olá

Este blog é destinado, como o nome diz, a qualquer assunto. Apenas peço que não use palavrões, pornografia ou incite qualquer tipo de preconceito.
Obrigado e boa leitura.

terça-feira, 29 de julho de 2014


As três peneiras
 Um rapaz procurou pelo filósofo grego Sócrates e disse que precisava contar-lhe uma coisa.
Sócrates ergueu os olhos na direção do rapaz e perguntou: - O que você vai dizer já passou pelas três peneiras?
O rapaz estranhou a pergunta e exclamou: - Três peneiras?
Sócrates calmamente explicou: - A primeira peneira:
Verdade. O que você quer contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido alguém falar, a coisa deve morrer por si mesma. Suponhamos que seja verdade, então deve passar pela segunda peneira:
Bondade. - O que você vai contar é coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho ou a fama do próximo? Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira:
Necessidade. - É necessário contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a sociedade? Pode melhorar o planeta ou ajudar alguém?
E Sócrates conclui: Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, como você e outras pessoas nos beneficiaremos da informação. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será um motivo a menos para envenenar o ambiente e levar à discórdia entre irmãos e colegas que convivem no mesmo mundo.
 
Devemos ser sempre o ponto final de qualquer comentário infeliz.
 

sábado, 2 de fevereiro de 2013


DESCARTES E A EXISTÊNCIA DE DEUS

Descartes, filósofo francês (1596 – 1650), tinha como principal método de estudo, o questionamento de toda verdade que lhe era apresentada, passando-a primeiro , pelo crivo severo da razão, desconsiderando tudo o que a razão não aceitasse.
Um de seus estudos foi sobre a existência ou não de Deus. Sem considerarmos as questões religiosas e de crenças envolvidas em tal assunto, vejamos o que dizia Descartes.
Para ele a única coisa que realmente pode ser considerada verdadeira é o pensamento, visto que todo pensamento por si só prova sua existência, ou seja, mesmo que uma pessoa duvide que o pensamento exista, essa sua dúvida já é um pensamento. Essa proposição de Descartes fez surgir sua célebre frase: “Penso, logo existo”, que apesar de pequena guarda grande dimensão filosófica.
Uma vez de posse dessa nova linha de raciocínio, a razão, Descartes passa a examinar a idéia de perfeição. Quando dizemos que alguma coisa é imperfeita, estamos usando a idéia de perfeição sob a forma de falta de alguma coisa, ou seja, a ausência de algo que tornaria perfeita a coisa estudada.
Caso essa coisa estudada estivesse completa, teríamos a noção de um ser perfeito. Demonstrando que a idéia de perfeição não se origina nos sentidos, mas na razão, Descartes abre o caminho para a prova racional da existência de Deus. Ao questionar a origem da idéia de Deus, ele depara com o problema de que essa idéia não poderia ter surgido do nada, pois o nada, nada cria e nenhum ser, muito menos um ser perfeito, pode ter surgido do nada.
Seguindo este raciocínio, Descartes afirmou, também, que um ser imperfeito não pode ser a causa da criação de um ser perfeito, pois o menos não pode ser a causa do mais. A idéia de perfeição nasce junto com o homem, é uma idéia inata. Resta a idéia de que a perfeição não tendo sua origem no nada e nem tampouco em um ser imperfeito por natureza, só pode ter sido posta na razão por um ser perfeito.
Um ser perfeito pode ser a sua própria causa, ao contrário de um ser imperfeito. A idéia de perfeição posta na razão sugere a existência de um ser perfeito, pois seria contraditória a existência da perfeição sem um ser perfeito que a tenha criado.
Assim, a existência de uma idéia de perfeição que existe em nossa mente, comprova a existência de um ser perfeito que a criou e a colocou em nossa razão, ou seja, um ser que pode ser chamado de Deus.

sábado, 7 de abril de 2012


Meu novo livro foi publicado. Leiam as primeiras páginas e digam o que acham, por favor.

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