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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

AURORA BOREAL


A aurora boreal é um fenômeno óptico que pode ser observado nos céus noturnos das regiões polares e é composto por brilhos, às vezes, em forma de cortina estendida em sentido horizontal, outras como um brilho difuso. Sua formação deve-se ao impacto de partículas do vento solar e a poeira espacial encontrada via láctea com a atmosfera da terra. Este impacto é possível devido ao campo magnético terrestre.
O nome de aurora boreal foi dado por Galileu Galilei (físico, matemático, astrônomo e filósofo italiano) em 1619, por conta do mito da deusa romana Aurora e seu filho Bóreas, que representavam os ventos do norte e sua ocorrência se dá mais nos meses de setembro a outubro e de março a abril. Nas latitudes do hemisfério sul, o nome muda para aurora austral, batizado assim por James Cook (explorador, navegador e cartógrafo inglês) em referência ao fato de estar ao sul.
Tal fenômeno não é exclusividade dos habitantes do nosso planeta, podendo ser visto, também, em outros planetas do nosso sistema solar, tais como Júpiter, Saturno, Marte e Vênus. Também não é exclusivo da natureza, podendo ser reproduzido artificialmente por meio de explosões nucleares ou em testes de laboratórios.
Num desses testes, uma aurora artificial foi criada pelo teste nuclear estadunidense Starfish Prime, em 09 de Julho de 1962, fazendo com que, na ocasião, o céu do Oceano Pacífico, naquela região, ficasse iluminado pela aurora por mais de sete minutos. O fenômeno foi registrado em filmes feitos na Ilha Samoa, a cerca de 3.200 quilômetros de distância do local da explosão.
Entre os povos escandinavos é conhecida como luzes do Norte e Thomas Bulfinch – Mitologia de Bulfinch fala da aurora boreal como reflexo das armaduras da Valquírias, que eram virgens da guerra e que, quando cavalgavam por sobre a terra levando alguma mensagem, suas vestes refletiam uma luz estranha, o que fazia com que as pessoas a chamasse de “aurora borealis”, ou “Luzes do Norte”. Tal descrição, porém, não consta em escritos oficiais da mitologia nórdica.

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