Olá

Este blog é destinado, como o nome diz, a qualquer assunto. Apenas peço que não use palavrões, pornografia ou incite qualquer tipo de preconceito.
Obrigado e boa leitura.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Game social do criador de ‘Doom’ já está disponível no Brasil

No game, você deve produzir a mais incrível feira renascentista da floresta de RavenwoodPara aproveitar o período de férias, a Mentez trouxe ao Brasil, na rede social Orkut, o jogo: “Fantástica Ravenwood Fair”, um social game do lendário designer de jogos John Romero (criador de títulos históricos como ‘Wolfenstein 3D’, ‘Doom’ e ‘Quake’).
Em “Fantástica Ravenwood Fair”, o jogador assume o papel de um dos adoráveis animais da floresta de Ravenwood, local famoso por suas festividades. Como o próprio título sugere, o principal objetivo do jogo é construir a mais incrível feira renascentista de Ravenwood, tarefa que só será possível através da coleta de “Pontos de Diversão”. Estes pontos são utilizados no decorrer da partida para compra de novas decorações, itens e barracas de atividades diversas para entreter e alegrar os visitantes.
Apesar do ambiente aconchegante, Ravenwood ainda é uma floresta fantástica. Portanto, o jogador deve ficar sempre de olho para evitar a ameaça das árvores amaldiçoadas e outros monstros que tentam espantar os visitantes de sua feira ao ar livre.
Para animar ainda mais suas festividades, os jogadores podem convidar seus amigos para uma visita, onde poderão passear pela feira, brincar em suas barraquinhas, e até mesmo morar na mesma floresta, caso gostem do local. Fantástica Ravenwood Fair já está totalmente localizado para o Português brasileiro e pode ser acessado neste link.
Plataforma: _PC_

Matéria do site MSN em 21/07/2011.

PlayStation Network inaugura no Brasil

PlayStation Store está localizada para o português brasileiro e é possível fazer comprar em reaisA Sony Entertainment divulgou, nesta quinta-feira (21), por meio de seu blog oficial que a rede PlayStation Store dá início às suas atividades no Brasil. A empresa informou que o Brasil é o segundo país da América Latina a aproveitar do conteúdo digital da marca PlayStation.
A partir de hoje, jogadores do PlayStation 3 terão acesso à rede online e poderão comprar mais de 200 itens de conteúdo digital – o que inclui jogos, demos, clássicos PSone e muito mais. As compras poderão ser feitas com cartões de crédito brasileiro e os preços serão exibidos em Real. A Sony aponta que cartões pré-pagos estarão disponíveis em breve.
Os usuários brasileiros terão a opção de ver a PlayStation Store totalmente localizada para o português brasileiro. Novos conteúdos serão inclusos à loja online a partir do dia 2 de agosto, incluindo os downloads de jogos para o portátil PSP.
A empresa ainda aproveita o lançamento para anunciar o blog oficial do PlayStation no Brasil, no qual os fãs brasileiros poderão encontrar notícias e informações sobre todos os produtos da marca. A má notícia é que jogadores que possuem uma conta na PSN norte-americana não poderão migrar suas contas para a versão brasileira.
Matéria do site MSN em 22/07/2011.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

ESPECTRO DE BROCKEN


Um fenômeno diferente e não muito freqüente é a observação, no cume de uma montanha, de nossa imagem projetada nas camadas mais densas do nevoeiro, quando o Sol está próximo ao horizonte. A sombra, às vezes, pode atingir dimensões muito superiores à nossa própria estatura. Essa aparição reproduz os nossos movimentos, e ao redor da cabeça, que é a projeção da nossa própria, podemos ver uma série de brilhantes halos coloridos.
Alguns nomes que foram dados ao fenômeno confirmam o medo que ele inspira. É o caso do chamado espectro de Brocken, que ocorre no cume das montanhas Brocken, na Alemanha.
Este espectro é composto de duas partes distintas: a sombra e os anéis coloridos. Vale lembrar que, para alguns observadores, as sombras parecerão maiores que para outros. A razão é que, quando olhamos um objeto, inconscientemente formamos uma idéia de suas dimensões associando-o a dois outros parâmetros: o tamanho aparente e a distância em relação a nós. Assim, quando olhamos algo, damos a ele dimensões diferentes, em função do que imaginamos ser sua distância.
Um objeto parecerá tanto maior quanto mais distante acreditarmos estar dele.
 Ao fazer o julgamento sobre distância ou afastamento para estimar as dimensões da sombra, podemos nos perturbar em nossa análise, pois em geral estamos habituados a determinar a distância de uma sombra projetada sobre uma superfície sólida. No caso do espectro de Brocken, a sombra se projeta através do nevoeiro. Nessa situação, a dimensão da sombra irá depender exclusivamente de nossa capacidade de estimar sua distância.
Ora, se o observador acreditar que o espectro de Brocken está localizado a uma grande distância, inconscientemente verá sua sombra com enormes proporções. Na verdade, o espectro está ampliado em conseqüência de um fenômeno atmosférico, no qual a refração (desvio de direção de raios luminosos) dos raios solares em camadas de ar de densidades diferentes cria uma projeção cônica, que aumenta as dimensões da sombra. Uma nuvem ou camada mais densa de nevoeiro pode servir como anteparo e, desse modo, revelar a sombra do obstáculo (o próprio observador) situado entre o Sol e o anteparo. Os anéis coloridos e concêntricos são conseqüência do efeito de difração (desvio dos raios luminosos ao incidirem sobre um corpo opaco) da luz sobre pequenas gotículas do nevoeiro.
Existem, aliás, duas direções no céu, onde podemos observar os efeitos da difração por gotículas de água e cristais de gelo. A primeira se dá quando, voltados para o Sol, podemos ver, através de uma fina nuvem, anéis de difração, como ocorre no caso das coroas ou halos. E, também, quando, de costas para o Sol, assistimos à luz solar incidindo sobre uma nuvem. Nessa ocasião, podemos ver o ponto antisolar envolto por anéis de difração concêntricos. Estes últimos constituem o arco que envolve a cabeça do espectro de Brocken.

domingo, 17 de julho de 2011

Quer saber por que o seu pessoal não está trabalhando bem? Olhe-se no espelho!

* Por Ricardo Piovan
Sempre antes de ministrar um treinamento ou palestra em uma organização é comum a tal reunião de briefing. Ou seja, conversar com o RH e com alguns líderes para perceber o clima da empresa e os principais pontos que deverão ser abordados no evento. E, na maioria das vezes, começo a ouvir reclamações dos líderes sobre seus funcionários, dizendo que alguns são acomodados, incompetentes, desmotivados, cometem muitos erros etc. Internamente, começo a pensar: esta palestra não deveria ser dada somente aos liderados, mas também aos líderes, pois, de acordo com a frase de Ken Blanchard no título deste artigo, o resultado da equipe está relacionado ao grau de eficácia do líder, isto é, ao nível de maturidade de quem comanda.
Convido você a refletir sobre quatro características de um líder que não conseguem tirar resultados da sua equipe:
1. Ele nega com atitudes os valores da empresa – Sabe aquela plaquinha (missão, valores e visão ) que normalmente fica na recepção da empresa? Lá estão os valores da companhia. Um líder que não consegue resultados tende a negar aquelas frases com suas atitudes e comportamentos no dia a dia. Assim, muitos liderados leem aquelas frases e pensam: “Nem o meu líder faz isto!”
2. Ele desconhece o limite entre a pressão por resultados e falta de respeito – Buscar por resultados é uma coisa. Gritar, ironizar e chamar a atenção na frente de outras pessoas é outra completamente diferente. Liderados que são comandados por líderes autoritários não costumam dar tudo de si no momento de executar uma tarefa.
3. Falta a capacidade de inspirar os seus liderados – Um chefe simplesmente manda seu liderado fazer, um líder, antes de mandar, inspira o seu liderado, mostrando o que deve ser feito e porque deve ser feito, ele lhe dá um propósito. Pessoas que têm um motivo especial para trabalhar duro tendem a fazer muito mais do que lhe é solicitado.
4. Ele vai atrás do resultado certo da forma errada – Algumas vezes (nem sempre), este líder consegue o resultado a curto prazo, mas as suas atitudes desmotivam seus liderados a conseguirem os mesmos resultados para a próxima missão. Um líder autoritário sempre consegue resultados a curto prazo. A médio e longo prazo, os resultados simplesmente desaparecem, pois as pessoas não têm um bom motivo para fazer o que deve ser feito.
Caso você seja um líder e preocupou-se com as questões acima, saiba que é possível verificar se você tem ou não a liderança tóxica. Solicite feedbacks de seus liderados, questionando-os sobre os seus comportamentos como líder. Eles são ótimos espelhos para você.
Ricardo Piovan é palestrante e Coach Organizacional. (ricardo.piovan@portalfox.com.br )
 

Evanescence - Anywhere

http://www.youtube.com/watch?v=ZEVIeErWcnU

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Como realizar seus sonhos e ser feliz no trabalho

Dar melhor que você tem, não é ser perfeito - A busca pela perfeição significa que existe um limite, um fim denominado ‘‘estado perfeito'', colocando que para sermos feliz e realizarmos nossos sonhos temos que ser perfeitos. Quando temos sonhos isto significa ter uma ‘‘meta''. Mas, para realizarmos está meta temos que fazer o que for necessário e eliminar a palavra ‘‘medo'' do nosso dicionário pessoal, além de ter a consciência de que não é necessário ser perfeito para ser feliz. Procure ser um pouco melhor a cada dia e, então, você estará no caminho de tornar suas metas algo concreto. Isto significa melhorar diariamente, para que você possa chegar ao seu objetivo.
Busque seu próprio espaço - Você deveria descobrir por si só quais são as competências e em que ponto do seu desempenho é preciso melhorar, sem ficar olhando para os concorrentes e sim para o melhor que você pode ser. Você não precisa ser uma copia de um profissional, imitar alguém. O grande segredo para ser feliz e atingir suas metas - através do seu trabalho - é ser 100% original. Seja você mesmo - dando o melhor de si e buscando sua própria excelência.
Entre em ação - Vá para o trabalho com sede de vencer. Acorde pela manhã e pergunte a você mesmo: "Qual é meu objetivo neste dia?". Então, mova o que for necessário para que você atinja suas metas, não se acomode com sua situação, ou seja, não fique na famosa "zona de conforto". Faça coisas diferentes no seu trabalho. Seja extraordinário a cada dia, motivado por seus sonhos e tenha atitudes positivas. Deixo aqui a seguinte pergunta: "Quando foi a última vez que você fez algo pela primeira vez?".
Tenha suas metas definidas - Quando você tem suas metas, mas estas não são claras, sem datas definidas para serem realizadas e, nem mesmo, estratégias traçadas, então, isto é apenas um sonho distante de ser realizar. Primeiramente, coloque todas suas metas profissionais e pessoais em um papel. Em seguida, determine uma data para realização das mesmas. Agora, escreva o que você tem que fazer para realizar suas metas e deixe os passos a serem adotados bem claros. Só então, comece entrar em ação. Quando chegar ao final de cada semana, faça uma avaliação para saber o quanto a semana que passou contribuiu para alcançar o seu objetivo. A partir disso, você começa a viver o presente e a agir no momento presente. Quando você vive o agora começa, então, a perceber que o passado não tem interferência nas suas metas e nos seus objetivos, porque o que realmente importa não é que você já fez, mas sim que está fazendo. Isso dará motivo para que você seja feliz na sua vida profissional e pessoal.
A felicidade está no caminho - Lembre-se de que apenas a realização das suas metas não o fará feliz. Elas servem para lhe dar motivação, mas não a felicidade. A felicidade está no caminho que você trilha para realizar seus objetivos. Isso me faz lembrar quando um vendedor trilha, por exemplo, um caminho para alcançar sua meta ele "move" tudo para atingir seu objetivo. Esse mesmo vendedor entra em ação todos os dias e isso traz a ele um motivo para acordar todos os dias, pular da cama e dizer: "Eu posso. Eu consigo. Eu sou feliz".
Deixo para você caro leitor estas dicas. Assim você descobrirá quão forte é e, sendo assim, torna-se mais feliz!

Por Tiago Martins da Silva para o RH.com.br - reportagem em 05/07/2011.

terça-feira, 12 de julho de 2011

O senso comum - conhecimento da realidade

Durante nossa vida cotidiana vamos adquirindo várias aprendizagens, pela via do hábito e da tradição, que passam de geração para geração. Assim, aprendemos com nossos pais a atravessar a rua, a fazer a televisão funcionar, a plantar alimentos na época e de maneira correta. Com nossos amigos e colegas aprendemos a paquerar, a ficar ou a pedir para namorar a pessoa que desejamos, a nos comportarmos em sala de aula, no trabalho, e assim por diante.
Na vida cotidiana, as teorias científicas são simplificadas, quer seja para viabilizar seu uso no dia-a-dia, quer seja pela interpretação sempre singular dos fatos vividos, que muitas vezes parecem contradizer as considerações feitas pela ciência. É justamente o conhecimento que vamos acumulando no nosso dia-a-dia que é chamado de senso comum. O senso comum mistura e recicla saberes muito mais especializados e os reduz a um tipo de teoria simplificada, produzindo uma determinada visão de mundo.
O senso comum vai integrando, ainda que de um modo precário, todo o conhecimento humano, produzindo para cada pessoa ou grupo social um modo particular de interpretar os fatos e o mundo que o cerca. Sem esse conhecimento intuitivo, espontâneo, construído muitas vezes de tentativas e erros, a nossa vida no dia-a-dia seria muito complicada. E é na tentativa de facilitar o dia-a-dia que o senso comum produz suas próprias "teorias" médicas, físicas, psicológicas etc.
Dotados de informações e interpretações que adquirem com a experiência de vida, os “homens comuns” procuram dar respostas às questões e necessidades de seu mundo baseados num “conhecimento” cujo conjunto de formulações a ciência denomina “senso comum”. Para a ciência, contudo, trata-se de um “conhecimento vulgar”, de uma “sociologia espontânea”, com a qual é preciso romper para que se torne possível o conhecimento científico, racional e válido.

Fonte: http://www.melory.com.br/filemanager/upload/1._CIENCIA_E_SENSO_COMUM_Ana_Bock.pdf

Estímulos emocionais

As emoções evoluíram de respostas reflexas simples que servem ao propósito de sobrevivência. A expressão afetiva é pautada em dois sistemas motivacionais básicos que evoluíram para mediar o comportamento apetitivo e defensivo. No curso da evolução dos mamíferos, o processamento de estímulos ameaçadores à vida, assim como aqueles necessários à sua manutenção, devem ter sido privilegiados.
 Para isso foi necessário o desenvolvimento de um sistema perceptual para detectar esses estímulos e um sistema motor para mover o animal para longe do perigo ou na direção do alimento. Apesar de a expressão emocional humana ser altamente diversificada, ela está ancorada em sistemas neurais que – tendo sido desenvolvidos para garantir a sobrevivência dos indivíduos e da espécie – orquestram respostas a duas classes fundamentais de estímulos: apetitivos e aversivos.
Estudos dos relatos das experiências emocionais reforçam a proposta de organização bifásica das emoções. Pesquisas usando diferenciais semânticos mostraram que a descrição das emoções estaria primeiramente distribuída em uma dimensão bipolar de valência afetiva, variando de atrativo/agradável ao aversivo/desagradável. O nível de ativação (metabólico e neural), tanto do sistema aversivo quanto do atrativo, é representado por uma segunda dimensão que é o alerta. A ativação de um dos sistemas motivacionais e a intensidade com que cada sistema é ativado são a base para os efeitos associados a valência e alerta emocional.
           PROCESSAMENTO SENSORIAL PRIVILEGIADO DE ESTÍMULOS EMOCIONAIS
Uma função fundamental da emoção é a preparação para a ação. Entretanto, a organização de estratégias comportamentais adequadas depende de uma extração eficiente de informações do ambiente, ou seja, de um processamento sensorial ajustado dos estímulos ambientais. Para os primatas, entre eles os humanos, a estimulação visual é uma das fontes sensoriais mais importantes na modulação do comportamento, tendo grande parte de seu sistema nervoso dedicada ao processamento desta modalidade sensorial. Assim, dentre os sistemas sensoriais, a visão é o que ocupa maior área cortical e o que apresenta um maior número de áreas especializadas descritas.
Estímulos visuais podem revestir-se de conteúdo emocional de valência positiva ou negativa, atributos que se situam em uma dimensão distinta dos atributos visuais de cor, forma e complexidade visual. É importante relembrar que os estímulos emocionais não diferem apenas em termos de valência, mas também em níveis de alerta. Estímulos emocionais de valências extremas são também considerados muito alertantes.
O processamento visual intensificado para estímulos emocionais pode estar associado com o aumento da sensibilidade perceptual a eventos de grande importância para o organismo.
Os estímulos emocionais são merecedores de uma maior ativação das áreas de processamento visual. A todo o momento os animais são confrontados com estímulos de extrema relevância biológica e a detecção destes estímulos é verdadeiramente de máxima importância para que respostas adequadas possam ser rapidamente elaboradas. As pesquisas em comportamento animal dedicaram uma atenção especial à organização do comportamento defensivo quando um organismo confronta um ambiente com uma série de estímulos potencialmente perigosos.
Trabalhos avaliaram o efeito da apresentação de figuras desagradáveis sobre as oscilações corporais. Voluntários permaneceram na postura ereta estática durante cinco minutos enquanto observavam blocos de figuras neutras, positivas e negativas. Cada bloco consistia de 24 fotos da mesma categoria apresentadas por três segundos, perfazendo um total de 72 segundos de estimulação. Os períodos de visualização de figuras de uma determinada categoria foram precedidos e seguidos por telas cinza de 20 segundos de duração. A comparação entre o bloco negativo e os blocos neutro e positivo revelou uma redução da freqüência cardíaca e da amplitude de oscilação corporal. Essas diferenças persistiram durante as telas cinza. A menor área de oscilação e a bradicardia (movimento lento do coração) presentes durante a visualização de figuras desagradáveis evidenciam a ativação do sistema defensivo.
História da Psicologia Moderna/Duane P. Schultz, Sydney Ellen Schultz; tradução Suely Sonoe Murai Cuccio. – São Paulo: Cengage Learning, 2009.

Wal Mart deve reintegrar funcionário com esquizofrenia

A empresa WMS Supermercados do Brasil Ltda, dona do Wal Mart, terá de reintegrar ao emprego um ex-funcionário, portador de esquizofrenia, demitido sem justa causa logo após ter ficado afastado do trabalho, pelo INSS, para tratamento médico. O caso aconteceu no Rio Grande do Sul.
De acordo com informações do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a decisão, que considerou a dispensa arbitrária e discriminatória, prevaleceu em todas as instâncias judiciais trabalhistas. Para os tribunais, vigorou, dentre outros fundamentos, o entendimento de que o exercício de uma atividade laboral é aspecto relevante no tratamento do paciente portador de doença grave.
O trabalhador foi admitido em outubro de 2006 e demitido em julho do ano seguinte, sem justa causa. Ele trabalhava na padaria e ficou afastado do trabalho por um mês, por conta de um surto psicótico, que o manteve internado em instituição psiquiátrica para tratamento de desintoxicação. Após retornar ao trabalho, foi demitido. Os laudos médicos juntados aos autos apontam que ele sofria de esquizofrenia, com histórico de transtorno bipolar.
Na ação judicial, ele pediu reintegração ao emprego e pagamento de salários referentes ao tempo de afastamento. A empresa, em contestação, alegou que o empregado foi considerado apto no exame demissional e que não apresentava sintomas de enfermidade. Negou que a dispensa foi motivada pela doença.
Os magistrados do tribunal do Rio Grande do Sul entenderam que “o Poder Judiciário não pode ficar inerte diante da situação do empregado. Não se pode negar a condição especial em que o autor se encontra em razão de seu estado de saúde. A condição de portador de esquizofrenia conduz a uma limitação ao direito potestativo do empregador de rescindir o contrato de trabalho sem justa causa”, destacou o colegiado regional”.
O mesmo entendimento foi seguido pelo TST. A relatora do acórdão no tribunal ministra Rosa Maria Weber Candiota da Rosa, ao manter a condenação, registrou em seu voto que a dispensa do empregado, efetuada pouco tempo depois de um período de licença médica para tratamento de desintoxicação de substâncias psicoativas, é presumidamente discriminatória. As informações são do TST.
Noticia do IG em 12/07/2011 por Marina Diana em Leis e Negócios.

São Paulo sobe em ranking é e 10ª cidade mais cara do mundo

São Paulo é a 10ª cidade mais cara do mundo. De 2010 para cá, a capital paulista subiu 11 posições na Pesquisa de Custo de Vida 2011 realizada pela consultoria Mercer, que é elaborada com base nos gastos de funcionários expatriados. A pesquisa compara mais de 200 itens em cada local, incluindo moradia, transporte, alimentação, vestuário, utilidades domésticas e entretenimento.]
Como os custos são transformados em dólar norte-americano, a valorização do real acabou contribuindo para São Paulo subir tantas posições no ranking. Com a alta, a cidade ultrapassou locais como Londres (18ª colocada), Milão (25ª) e Paris (27%), que no ano passado apareciam antes da capital paulista na lista.
“Em geral, as taxas de câmbio na América do Sul permanecem relativamente estáveis, com exceção do real brasileiro, que teve significativo fortalecimento diante do dólar americano. Por isso, as cidades brasileiras subiram no ranking," diz em nota Nathalie Constantin-Métral, pesquisadora sênior da Mercer e responsável pela compilação anual do ranking. O Rio de Janeiro também ganhou posições, passando do 17º lugar ao 12º.
As 10 mais caras
Além de São Paulo, Cingapura também foi uma novidade na lista das 10 cidades mais caras do mundo, no 8º lugar, vinda do 11º.
Mas Luanda, em Angola, pelo segundo ano consecutivo é a cidade mais cara do mundo para expatriados. Segundo Constantin-Métral, “encontrar moradia boa e segura para empregados expatriados é um verdadeiro desafio na maioria das cidades africanas da lista, e os custos podem ser significativos comparados aos de outras regiões."
Tóquio permanece na segunda posição e a africana N’Djamena, no Chade, em terceiro lugar. Moscou vem a seguir na quarta posição, com Genebra em quinto e Osaka em sexto. Zurique subiu uma posição para a sétima do ranking, enquanto Hong Kong caiu para o nono lugar.
No outro extremo do ranking, Carachi (214º), no Paquistão, está classificada como a cidade menos cara do ranking, que lista as 214 mais caras do mundo. A pesquisa constatou que Luanda, no topo da lista, supera o custo de Carachi em mais de três vezes.
10 CIDADES MAIS CARAS DO MUNDO
1
Luanda  (Angola)
2
Tóquio (Japão)
3
N'Djamena (Chade)
4
Moscou (Rússia)
5
Genebra (Suiça)
6
Osaka (Japão)
7
Zurique (Suiça)
8
Cingapura (Cingapura)
9
Hong Kong (Hong Kong, China)
10
São Paulo (Brasil)

Europa e EUA
Já na Europa Ocidental, o custo de vida para expatriados permaneceu relativamente estável nos últimos 12 meses, segundo Constantin-Métral . “Porém, muitas das cidades da região ainda caíram no ranking. Isso ocorreu em grande parte porque outras cidades ficaram mais caras, e assim as ultrapassaram. Algumas reduções no custo de moradia em virtude da recessão econômica também estão por trás das mudanças nos rankings de algumas cidades europeias – em particular Atenas e Barcelona.”
Na posição 32, Nova York é a cidade mais cara nos Estados Unidos.
Oriente Médio e Ásia-Pacífico
Em 24º, Tel Aviv caiu cinco posições em relação ao ranking de 2010, mas continua a ser a cidade mais cara do Oriente Médio.
A alta da moeda local, assim como ocorreu no Brasil, também levou cidades australianas a saltarem no ranking. O dólar australiano teve valorização de quase 14% em relação ao dólar americano. Com isso, Sidney (14º) subiu dez posições em relação a 2010, Melbourne passou de 33 para 21, e Perth subiu 30 posições, ocupando agora o 30º lugar. Com 44 posições acima em relação a 2010, Adelaide (46º) é a cidade que mais subiu no país.
A cidade mais cara da Ásia é Tóquio (2º), seguida por Osaka (6º). Em seguida estão Cingapura (8º), Hong Kong (9ª) e Nagoya (11º). Seul (19º) caiu cinco posições. Na China, Pequim ficou em 20º lugar, seguida por Xangai (21º), Guangzhou (38º), Shenzhen (43º) e Taipei (52º). Segundo Constantin-Métral, “a maioria das cidades asiáticas subiu no ranking, pois a disponibilidade de moradia para expatriados é limitada e a demanda é alta.”
Nova Deli (85º) é a cidade mais cara da Índia, seguida por Mumbai (95º) e Bangalore (180º). 
  
Olívia Alonso, iG São Paulo 12/07/2011 12:31

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Debate na Flip contrapõe ceticismo filosófico com ciência

O humano além do humano. Para o neurocientista Miguel Nicolelis, uma possibilidade. Para o filósofo Luiz Felipe Pondé, um risco. A última mesa da quinta-feira (dia 7) da Flip 2011 teve duas performances inspiradas e um público pronto a responder com palmas ou risadas às muitas frases de impacto.
Performances enriquecidas pela oposição entre o ceticismo radical de Pondé – "o que caracteriza o ser humano é o sofrimento" – e a crença no poder da ciência de Nicolelis – "estamos próximos do instante em que o cérebro primata vai se libertar dos limites físicos do corpo". Ponto para a curadoria, que além de acertar na escolha dos nomes, reservou o horário mais nobre do dia para o encontro.
Nicolelis começou sua apresentação – cheia de recursos audiovisuais – descrevendo o cérebro como "prisioneiro desse corpo de primata que tem ações limitadas" e suas pesquisam que buscam tornar o cérebro capaz de comandar máquinas robóticas.
Proeza que pode significar a recuperação dos movimentos para pacientes com lesão medular. A meta, afirmou, é fazer a primeira demonstração pública de uma prótese de corpo inteiro, comandada por uma criança paraplégica, na Copa de 2014 – "um gol da ciência brasileira".
A voz embargada e o conteúdo do anúncio – em tom de promessa – fizeram o público entusiasmar-se. Não à toa, a ótima mediadora, a jornalista Laura Greenhalgh, em sua próxima intervenção, questionou-o sobre o uso que faz de imagens religiosas para explicar conceitos científicos. Nicolelis defendeu o uso, por conta de sua eficácia na transmissão de conhecimentos complexos para leigos.
Ciência versus religião
O que para Nicolelis conduz a uma vida melhor, para Pondé significa um perigo. A necessidade do ser humano de ir além de si mesmo, explicou o professor de ciências da religião, casa-se com os projetos de uma engenharia político-social que, em última instância, tem muito a ver com eugenia.
Baseado no pensamento do filósofo alemão contemporâneo Peter Sloterdijk de que a eugenia – na forma da busca contínua do ser humano de se superar e diminuir seu sofrimento – está no cerne do pensamento científico e filosófico ocidental, Pondé alertou: "os cérebros podem ser enormes máquinas de produção de crenças monstruosas".
Em algo, no entanto, o cético e o otimista concordam: a ciência nunca será capaz de criar máquinas com consciência humana.
Reportagem de Estevão Azevedo, especial para o iG Cultura | 07/07/2011 23:22

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Erros gramaticais não são eliminatórios, mas prejudicam imagem.

Enquanto caminhava por uma rua na Vila Olímpia, bairro nobre de São Paulo, o gerente de projetos em internet Celso Bessa deparou-se com o cartaz de um restaurante que anunciava que aquele era dia de “lazanha à balanhesa” e “talharim com almondas”. Apesar de os erros gramaticais não terem sido a principal razão para Bessa passar reto pelo restaurante, eles foram um fator de discriminação. “Em um local como aquele, a escrita errada poderia determinar se as pessoas entrariam lá ou não”, diz Bessa.
Se um restaurante pode ser eliminado por conta de erros em seu letreiro, o mesmo não acontece obrigatoriamente com um candidato a uma vaga de trabalho, mas há um risco. Valéria Gomes, consultora sênior da Cia de Talentos, afirma que existe uma enorme tolerância com os erros de português. “Infelizmente, estão matando a nossa língua. Hoje, deslizes gramaticais não são mais eliminatórios porque a maioria das pessoas erra”, afirma.
Polêmica
Foto: Arquivo Pessoal
Sônia Helena Garcia: Fala-se tanto em dominar outros idiomas, mas as pessoas se esquecem de priorizar a nossa língua

Valéria diz ainda que, em seis anos de consultoria e vendo mais de 3.000 candidatos por ano, encontrou apenas dois que tinham um português brilhante. “O problema também é que se você for mais purista na língua é tido como erudito. O normal é errar e existe um movimento de aceitação desse erro.” 
A polêmica sobre a distribuição pelo Ministério da Educação (MEC) do livro “Por uma Vida Melhor”, que continha erros de concordância, é um retrato disso. Um dos trechos dizia: “'Os livro ilustrado mais interessante estão emprestado'. Você pode estar se perguntando: 'Mas eu posso falar 'os livro?'.' Claro que pode. Mas fique atento porque, dependendo da situação, você corre o risco de ser vítima de preconceito linguístico.”
Sônia Helena Garcia, diretora-executiva da Ricardo Xavier Recursos Humanos, diz sentir um declínio notório no ensino e conta que vê profissionais em altos cargos cometendo vícios de linguagem. “Fala-se tanto em dominar outros idiomas, mas as pessoas se esquecem de priorizar a nossa língua”, lamenta.
Há ainda os erros gramaticais regionais, aponta Valéria. “No Rio de Janeiro, é comum dizer ‘tu vai’. Isso pode agredir os ouvidos dos paulistas que, por sua vez, são acostumados a dizer ‘um shorts, um óculos’, o que também soa estranho ao carioca.”
Má impressão
Celso Bessa conta que apesar de não ser eliminatório, os erros gramaticais contam negativamente contra um candidato ou um fornecedor de serviços, em especial em determinadas áreas específicas. “Eu tendo a ser mais exigente com pessoas que eu acho que deveriam saber a norma culta. Por exemplo, jornalistas e advogados.”Para Valéria, da Cia de Talentos, a solução para encontrar candidatos ideais é fazer triagens com testes de múltipla escolha. “Avaliamos se eles se têm um bom padrão acadêmico por conta da interpretação de textos e da semântica.”
Mas, apesar do estudo e da leitura constante, ninguém está livre de cometer erros. A publicitária Tatiana Pilon confessa que já tropeçou no idioma. “Eu era gerente de marketing de uma empresa que vendia e consertava equipamentos. Ao escrever os cartões de visita, troquei consertos por concertos. Tive que arcar com o prejuízo e desde então, releio tudo o que escrevo.” 


Maria Carolina Nomura, iG São Paulo 07/07/2011 05:58